EDUCAÇÃO

Inscrições para Vestibular dos Povos Indígenas estão abertas.

São 52 vagas, sendo seis para cada uma das sete universidades estaduais e 10 para a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Governo do Estado está com inscrições gratuitas abertas até 3 de outubro para o 24º Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná. São 52 vagas, sendo seis para cada uma das sete universidades estaduais e 10 para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), disponibilizadas em caráter suplementar às seleções regulares das instituições de ensino superior.

As provas serão aplicadas em duas etapas, em 24 e 25 de novembro, respectivamente. As aulas começam no ano letivo de 2025. As inscrições podem ser efetivadas no formato online ou manual. Os candidatos que optarem pela inscrição manual devem postar ou entregar a documentação nas universidades, conforme orientações estabelecidas no edital, até 27 de setembro.

Para facilitar o deslocamento dos estudantes, as provas acontecerão em Curitiba e em outros sete municípios, de acordo com a localização das terras indígenas. No Interior, as provas serão aplicadas em Cornélio Procópio e Tamarana, na região Norte; Mangueirinha, no Sudoeste; Manoel Ribas, na região Central do Paraná; Nova Laranjeiras, no Centro-Sul; Ortigueira, na região dos Campos Gerais; Santa Helena, no Oeste do Estado.

Os candidatos que residem fora do Paraná farão a prova em Curitiba. O ensalamento será divulgado em 1º de novembro. Segundo o Manual do Candidato, é possível escolher entre 523 opções de cursos de graduação em 34 cidades, entre bacharelados, licenciaturas e tecnologias, nas diferentes áreas do conhecimento. As universidades estaduais somam 430 cursos presenciais e outras seis opções de cursos na modalidade de ensino a distância (EAD).

No momento da inscrição, o estudante deve sinalizar a instituição de ensino em que pretende se matricular, caso seja aprovado. As matrículas dos candidatos classificados serão realizadas em primeira chamada, no limite de vagas de cada universidade, nas datas e locais estabelecidos em editais específicos. Se houver vagas remanescentes depois dessa etapa, a instituição de ensino promoverá chamadas complementares. Caso as universidades não preencham todas as vagas, poderão ser matriculados os candidatos aprovados na ordem de classificação.

O Vestibular dos Povos Indígenas é considerado uma política pública de estado, com amparo na Lei n.º 13.134/2001. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com as sete universidades estaduais e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na edição deste ano, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está organizando o processo seletivo.

AVALIAÇÃO – Na primeira etapa do vestibular, os estudantes serão avaliados com uma prova oral de língua portuguesa. Cada candidato interpretará um gênero textual específico, oferecendo opiniões fundamentadas sobre suas argumentações. O exame requer que o candidato relacione o texto com outros gêneros ou experiências de leitura. A avaliação considera dois critérios principais: a coerência na discussão dos temas, com até 25 pontos, e a capacidade argumentativa e opinativa sobre o gênero textual, igualmente avaliada em até 25 pontos.

No segundo dia, será aplicada a redação e as provas objetivas de interpretação de textos, língua estrangeira moderna ou língua indígena, biologia, física, geografia, história, matemática e química. Na avaliação da redação serão considerados critérios como a capacidade de abordar o tema proposto, respeitando a norma padrão do português brasileiro, a organização de ideias, a coesão e a coerência textual. É importante estabelecer conexões com outros textos, demonstrando a habilidade em integrar e contextualizar as informações.

TV Tá1




 

 

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